sexta-feira, 12 de março de 2010

Produtos com nanotecnologia

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O que existe:

  • Embalagens que conservam:

Nanocompostos de argila, que bloqueiam o oxigénio, fazem embalagens que dobram a validade de alimentos.

  • Material desportivo:

A bola da Copa Davis de ténis, na Inglaterra, possui uma camada com partículas minúsculas de borracha e argila que dobra a vida útil do produto. Também há raquetes de ténis e bolas de golfe com nanocompostos parecidos.

  • Pintura antiarranhão:


Já há um verniz tão liso que qualquer coisa que tentar riscá-lo acaba por deslizar. O segredo dele são moléculas mais densas (que deixam menos espaços vazios) e ter os buracos restantes preenchidos com partículas de cerâmica.


  • Supervidros:
Um produto australiano tapa os pequenos buracos do vidro que costumam segurar a água e, com isso, faz as gotas deslizarem rapidamente, eliminando a necessidade do limpador de pára-brisa. Já existe também uma viseira de capacete que escurece em locais muito claros.



  • Pneus ecológicos:
A poluição causada pelos pneus está para acabar. Outros materiais – como nanopartículas de óxidos metálicos ou de argila – dobram a vida útil e são menos poluentes que o carbono dos pneus comuns.



  • Nanossubstâncias:

Alterando as moléculas dos princípios activos, a nanotecnologia faz remédios renderem até 75% mais, deixando-os mais baratos e com menos efeitos colaterais. Já há produtos assim nas farmácias, como o antialérgico Loratadine.

  • Cremes acção profunda:

L´Oreal e Lancôme produzem cremes anti-rugas com cápsulas de 200 nanômetros. Elas levam vitamina A até o fundo da epiderme e só então a liberam.

  • Sensor de sol:

Um sistema criado pela UFPE mostra ao banhista quanta radiação UV ele tomou durante o dia. Pode ser incluído em roupas e biquínis.

  • Pomadas de efeito directo:

Lipossomos são partes de células que transportam enzimas em suas membranas. Os cientistas estão colocando nessas membranas algumas drogas, que são liberadas aos poucos e somente onde interessa. Existe uma pomada anestésica com esse princípio.

  • Língua electónica:

Um aparelho da Embrapa de São Carlos, diferencia paladares do vinho, café e água com uma sensibilidade 10 mil vezes maior que a língua humana. Para os ecologistas, a vantagem é que ela pode, em poucos minutos, denunciar a presença de pesticidas e metais pesados no ambiente.



  • Químicos seguros:
Uma fábrica suíça vende pesticidas cujo veneno está dentro de "moléculas-envelope". Os agricultores podem borrifar uma grande quantidade da substância de uma só vez e ela vai aos poucos se soltando. Faz bem à saúde dos trabalhadores e à natureza.



  • Mini-memórias:
A empresa Calmec, da Califórnia, criou uma memória em forma de cubo em que cada molécula guarda informações. Com apenas 1,3 cm armazena 1,9 terabyte (ou seja, 1,9 milhão de gigabytes).



  • Janelas auto-limpantes:

A empresa Pilkington vende vidros com uma camada de óxido de titânio que, em contato com os raios ultravioleta do Sol, reagem com a sujeira e a elimina asiim que chove.

  • Roupas sempre limpas:

Reproduzindo a estrutura da flor de lótus, cuja pétala nunca se molha, cientistas da empresa Nano-tex criaram camisetas e calças que fazem água ou café escorrer sem deixar marca.

  • Tecidos-remédio:

Já existem fibras têxteis com remédios para pessoas queimadas. No Brasil estudam-se roupas que liberam aos poucos medicamentos, como insulina para diabéticos. Tecnologias parecidas deram origem a meias que evitam frieiras, chulé e fungos como o pé-de-atleta.


O que vai existir:

  • Embalagens longa-vida:

Cada vez mais leves e finas. Um material muito usado será a argila.

  • Carros peso-mosca:
Com a possibilidade de manipular as propriedades dos materiais, a diferença prática entre vidro, plásticos e metais vai diminuir. Os carros terão a tendência para usar apenas substâncias mais leves e resistentes.



  • Protectores solares:

A próxima geração deve ser feita de nanopartículas de dióxido de titânio, que absorvem os raios ultravioleta e se espalham mais facilmente sobre a pele.

  • Filtro-filme:

Irá existir um plástico que deixa passar a água mas retém todas as suas impurezas.

  • Tela cartaz:
As OLEDs devem se transformar em plásticos que brilham, instaladas sobre qualquer material e em superfícies curvas como postes. A mesma tecnologia pode servir para a iluminação pública.



  • Casas auto-sustentáveis:
Vidros, paredes e telhas retiram energia do Sol em quantidade suficiente para abastecer toda a casa.



  • Roupas electrónicas:

Nanotubos de carbono conduzem eletricidade, são flexíveis e podem ser usados em roupas ou em chips. "Eles darão origem a roupas eletrónicas". Imagine: casaco-antena, cachecol-telefone...

  • Camisa à prova de bala:
Os nanotubos são 20 vezes mais resistentes que o aço. Cientistas japoneses borrifaram água com nanotubos em folhas de amora e, quando o bicho-da-seda comeu, produziu fios muito mais resistentes. Técnicas assim permitirão jaquetas comuns à prova de balas.



  • Pasta de dentes:
Durante a lavagem, cristais em escala nano, adicionados à pasta, aderem aos dentes e ajudam na reposição do esmalte – cujas irregularidades são bastante frequentes, mas pouco visíveis. Daí a maior protecção e maior limpeza.




  • Creme hidratante e anti-envelhecimento:

Efeito da nanotecnologia contribui para que o creme chegue às camadas mais profundas da pele, sem que perca as suas propriedades pelo caminho. Os princípios activos dos cosméticos são transformados em nanopartículas – que é justamente a escala que facilita a sua passagem das camadas mais superficiais para as mais profundas da pele. Constituídos por moléculas relativamente grandes, muitos cremes comuns não conseguem chegar lá ou, mesmo quando atingem esse ponto, não o fazem em concentração suficiente para proporcionar o efeito completo

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